O bicho-papão é um ser imaginário que frequenta a mitologia da Península Ibérica e do Brasil.

No momento, essa personificação do medo é um bot capaz de montar frases que fazem sentido. Para conseguir isso, ele conta com vocabulário, informação e capacidade de entender o contexto. Coisa que lhe permite imitar nosso padrão de fala e fazer uso de um conhecimento enciclopédico que aumenta a cada dia.

Já nós, além de vocabulário, informação e capacidade de entender o contexto, temos algo intransferível: a experiência humana, feita de alegrias, dores, paixões, sonhos, sentimentos profundamente enraizados em nossa história pessoal e que servem de base para a criatividade que só nós possuímos.

O bot em questão, como muitos já lembraram, vai ser uma ferramenta fantástica para terceirizar parte de nosso trabalho mental, mas não vai ser capaz de replicar nosso conhecimento humanístico. Uma coisa é entender padrões, outra é ter empatia com a pessoa à sua frente.

Sabem a clássica figura do “decoreba”, que memoriza sem reflexão? É mais ou menos isso. Nós, ao contrário, incorporamos (transformamos em corpo) tudo aquilo que aprendemos - e devolvemos o inesperado, na forma de insights, ideias, inovação.

Só deve temer o bot-papão quem não tenha nada a acrescentar ao que ele faz (a ala do good-enough).

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